Conforme Jaqueline Rosa da Cunha (2005, p. 58-9), "o semanário Arauto das Letras surgiu em agosto de 1882, tendo por gerente Severino F. Gonçalves, e por proprietária a família Melo, representada por Octaviano A. de Melo. Recebia a colaboração das poetisas Revocata dos Passos Figueiroa de Melo, Revocata Heloisa de Melo, Julieta de Melo Monteiro e de vários autores rio-grandinos, dentre os quais: Eduardo Lobo, Leopoldo Chaves, Pinto Moreira, Aurelio Forte, P. T. d’Almeida e Lélio, identificado também por L e que escrevia poemas em língua espanhola. O jornal Arauto das Letras contou com a colaboração dos autores pelotenses Francisco de Paula Pires, que utilizava os pseudônimos Marylandico e P. P., Lobo da Costa, Mathias Guimarães, Cândida Abreu, Luiza Cavalcanti Filha, Moriwald Costa, Praxedes da Costa, Ollem, Paolo de Morangis – pseudônimo de Inácio Moreira - e Paulo Marques. (...)
O Arauto das Letras era composto por quatro páginas de formato pequeno, nas quais distribuem-se nove colunas: ensaios a respeito do comércio, da política ou da educação - fosse escolar ou não -, além de informações a respeito das cidades de Rio Grande e/ou Pelotas; Folhetim do Arauto das Letras; Variedade; Colaboração; Literatura; Crônica; Seção Poética e o Expediente do jornal; e em alguns números, as colunas Aviso e Anúncio. Esse periódico circulava semanalmente, quase sempre aos domingos, tendo somado 36 números."

 

Na dissertação Arauto das Letras: literatura e imprensa (FURG, 2005), são detalhados os exemplares disponíveis para consulta:
1) Na Biblioteca Pública Pelotense: há exemplares de 1882.

 

 

 

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